segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Reconciliação

Já passava da meia noite, e enquanto ela rolava na cama procurando um sono que não existia, ele trancado no escritório remoia a discussão de horas a trás.
Teimosos demais, nenhum queria admitir que em partes o outro também tivesse razão, afinal discutiam a profissão em comum dos dois, só que especialidades diferentes, estudaram praquilo e tinham base no que diziam
A porta do quarto se abre de repente e ela instantaneamente finge dormir, tenta controlar uma respiração calma e serena de quem sonha com anjos a brincar.
Ele entra no banheiro e abre o chuveiro, talvez uma boa ducha ajudasse a organizar os pensamentos e o deixasse mais calmo, ela abre os olhos no momento em que ele entra nu pelo quarto por ter esquecido a toalha sobre a cama
Impossível ficar indiferente ao corpo másculo e nu, para disfarçar ela levanta e se põe a olha pela janela, tentando distrair-se com a movimentação dos carros a passar pela rua, uma forma de que ele não notasse sua expressão de desejo ao olhar pra ele, e na tentativa de manter seu pensamento longe ela não percebe que ele se aproxima.
A visão dele era de uma mulher linda com uma camisola sensual e transparente que revelava todas as sinuosas curvas do seu corpo, o desejo incontrolável fez sumir nele qualquer pensamento que fosse de fúria ou discordância, sua mente focou-se para linda mulher a sua frente e ela era sua.
Com passo lentos ele para a trás dela e com um simples toque faz a alça da camisola deslizar por sobre o ombro, nesse instante ela sente a presença dele as suas costas e vira-se de súbito mas antes que pudesse pronunciar qualquer ela a beija de forma voraz extravasando toda raiva sentida momentos antes naquele beijo, a reação dela de afastá-lo de si foi vencida pelas carícias dele em seu corpo.
Ela não soube dizer como em segundos sua camisola foi para o chão do quarto e ela encontrava-se só de calcinha sobre a cama tendo o peso do corpo dele sobre o seu.
Todo amor voltou nesse instante e os beijos antes agressivos voltaram a ser terno lábios dele deslizaram da boca dela pelo pescoço e sussurros de que a queria e desejava fez com que ela procurasse mais uma vez por sua boca, as línguas se encontraram sinuosas e delicadas acariciando o interior da boca e sugando o quanto podia o gosto um do outro.
Com mãos e dentes ele tirou a calcinha dela e pode então explorar com beijos e caricias o centro da feminilidade dela, enquanto ela se contorcia de prazer e gemia baixinho apara que ele não parasse, ele a penetrou com os dedos enquanto a língua acariciava o ponto máximo da excitação dela, fazendo-a explodir num gozo estarrecedor.
Ele mais uma vez se põe sobre ela na tentativa de finalmente penetrá-la, mas ela o impede e vira o corpo ficando dessa ela sobre o corpo dele e sem que ele espere, prende seus braços a cabeceira da cama, impedindo-o de movimentar as mãos e passa a deslizar o bico dos seios por sobre a pele dele, passando as unhas pela parte interna das cocas dele ela o via arrepiar, com a língua ela umedecia partes sensíveis da pele dele e soprava porque sabia que aquilo o excitava. E no momento que ela acariciou o membro que já se encontrava ereto e rijo, ela o ouviu gemer alto, passando a língua por toda extensão do membro ela o torturava com caricias, quando finalmente ela o colocou na boca e chupou, sugou enquanto as mãos faziam movimentos para cima e para baixo a reação dele foi de movimentar os quadris, e a deliciosa tortura demorou alguns minutos até ela o ouvir pedir: - senta sobre ele!
Não houve como negar tal pedido e ela lentamente sentiu-se preencher por aquele membro teso, as veias pulsavam e ela passou a movimentar-se devagar sentindo toda extensão dele entrar e sair de dentro dela, ele gemia enquanto ela sussurrava e no momento em que ela libertou as mãos dele, ele virou o corpo sobre o dela e passou então a cadenciar o ritmo das investidas, ela quase gritava para que ele não parasse no momento que ele passava a penetrá-la lentamente e não conseguindo mais segurar o êxtase ele aumenta o ritmo e pede: - vem comigo, no estante seguinte eles gritam em uníssono num gozo arrebatador.
Ele deixa cair o corpo por sobre o dela, até que acalme os corações, em seguida a ergue nos braços e lava-a ao banheiro, onde dão vazão mais uma vez ao desejo e dessa vez com a água morna a escorrer por sobre os corpos.

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©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele