terça-feira, 25 de agosto de 2009

Descobrindo o prazer



Ela mulher simples, de vida humilde e pacata.
Seus dias eram sempre os mesmo, acordava logo cedo, fazia os afazeres da casa e o resto do dia lia seus velhos e empoeirados livros de romance.
E, com seus livros, vivia o sonho da mulher quente e sensual.
Só em pensamentos, vivia o seu desejo mais secreto, o de ser tomada, por um homem forte e másculo, que lhe mostraria todos os prazeres do sexo.
Via-se nas páginas dos livros, onde era sempre a moça bonita e rica que se apaixonava pelo homem simples, mas muito forte e bonito.
E com isso entrava na história.
Era sempre ali, naquele quarto que ela criava coragem, e se tocava, se acariciava e libertava todas as sensações e desejos que há anos reprimia por medo de ser vista como uma mulher vulgar pela comunidade.
Mas saciar seus desejos solitariamente, já não lhe bastava, o que ela realmente precisava e queria era sentir todos os prazeres que um homem poderia lhe proporcionar.
Foi quando ela conheceu o administrador da fazenda de seu pai, um homem que tinha cerca de 30 anos, moreno de olhos verdes, corpo atlético, que inspirava força e virtude.
Logo que foi apresentada a ele, um magnetismo muito forte existiu entre eles, algo os atraia. Certa tarde, quando andava pelo jardim da fazenda, displicente não viu que estava se distanciando da casa principal e indo em direção a casa do administrador, quando se deu conta estava no jardim da casa e ele em pé na porta já havia notado a sua presença, não tinha mais como voltar sem falar com ele.
Quando chegou perto para cumprimentá-lo, sentiu logo aquela sensação de prazer, suas pernas já não obedeciam.
Foi quando sem pedir permissão, ele a tomou à mão e a levou para o interior da casa, estando na sala ela podia sentir o ar pesado, eles tentavam disfarçar a forte atração que os impelia um para o outro, mas todo o esforço era em vão.
Ela tenta livrar-se das mãos dele e sair em direção a porta, mais ele a impede segurando-a pelo braço e a abraça de forma rude e carinhosa ao mesmo tempo, surpresa ela olha para ele e abre a boca assustada, nesse momento ele toma a sua boca com desejo e volúpia, ela se debate surpresa, mas logo depois se entrega as delicias daquele beijo quente e sensual. Ele penetra a língua em sua boca e a explora de forma provocante, e o encontro de suas línguas quentes proporciona um prazer eletrizante, por ela nunca sentido. Enquanto as mãos dele percorrem todo o corpo dela explorando a pele macia que até aquele momento nunca fora tocada por um homem.
Ele a pega no colo e a leva para o seu quarto, ardendo de desejo a coloca em sua cama, coloca-se em cima dela beijando-a e fazendo-a sentir como já era implícito e latente o seu desejo de possuí-la naquele momento.
Provocante ele toca-lhe o rosto com suavidade e escorrega a mão para a pele sensível da nuca, surpresa ela prende a respiração e agitada mexe-se procurando escapar daquele toque devastador, mas já não há mais como, seu corpo não obedece, a razão manda que se livre daquele homem, mas o desejo é mais forte e ela desabotoa a blusa dele e acaricia o seu peito forte e encoberto de pelos negros e macios.
Ele sem poder se controlar tamanho era o seu desejo, rasga o vestido dela deixando-a só de roupas intimas e passa a acariciá-la primeiro com as mãos, no pescoço, o vale perfumado entre os seios o abdômen macio, o triângulo de pelos que neste momento ainda encontra-se protegido pela calcinha, as coxas e novamente faz todo o percurso só que dessa vez com a boca, alternando entre beijos, lambidas e leves mordidas, enquanto ela delira de prazer, um prazer por ela antes nunca sentido com tal intensidade.
Ele volta a explorar a sua boca, com beijos cada vez mais quentes e com a língua cada vez mais provocante, que busca os cantos mais secretos daquela boca, enquanto que sua mão a livra do sutiã, e ele passa então a beijar o seio, a principio de forma gentil e delicada, mas logo depois de forma voraz ele suga um depois o outro, deixando os bicos intumescidos de prazer.
Delirando de prazer ela o acaricia com as mãos, arranhando as suas costas, extasiada e feliz pelas novas descobertas.
Ele parou as caricias, e seus lábios tocaram a face dela para logo depois percorrerem a curvada orelha e o pescoço. Quase sem perceber ela soltou um gemido de prazer. Sentia todo o corpo se entregar à suavidade das caricias dele.
As mãos dele desceram pelas costas dela lentamente, depois apertaram os quadris agora com mais determinação, forçando o corpo dela contra o seu. Os beijos não cessavam, todas as caricias provocavam nela ondas de calor que se espalhavam por todo o corpo.
A respiração dela estava cada vez mais irregular e tensa. A cada toque sentia o coração saltar.
O desejo era incontrolável, era quase impossível acreditar que um homem pudesse despertar tanto prazer. O corpo dela era um universo de músculos e pelos, onde ela queria se perder e se encontrar. Tomada por uma sensação que até então ela desconhecia, mas se deixando levar pelo prazer e o desejo se também dar prazer a ele, ela começa a acariciá-lo, neste momento ele já se encontra sem camisa, ela acaricia o peito com mãos e boca e desce pelo abdômen, parando pela barreira da calça. Ela abriu o botão da cintura e procurou o zíper, porém para a sua surpresa a calça dele era fechada por uma série de pequenos botões. Completamente sem graça ela tentou abrir o primeiro, evitando tocar no corpo viril. Foi impossível. Então ela afundou uma das mãos por dentro da calça a fim de buscar apoio, imediatamente ele soltou um gemido de prazer. Naquele instante ela sentiu-se feliz, por estar dando prazer a ele só de tocá-lo, e concluiu sua tarefa o mais rápido que pôde, acariciando o corpo dele, lhe sentido o calor e a rigidez.
Ela passou a admirá-lo, olhou todos os detalhes com calma, reparou nas curvas, sentiu a textura suave da pele, os músculos rijos... Jamais havia visto um homem nu, seus olhos pareciam duas contas de cristal, brilhavam intensamente e não desgrudava do corpo dele. Os corpos estavam trêmulos de prazer, eles se acariciavam, braços e mãos se uniam numa dança leve e erótica. Suas bocas se procuravam em beijos alucinados.
Ela continuou com as caricias e instintivamente rola as mãos para a parte interna das coxas dele e entre caricias envolvente, abriu-lhe as pernas colocando-se entre elas depois fez com que a língua percorresse todo o caminho que as mãos já haviam traçado, levou os lábios para a aparte interna das coxas dele e beijou-lhe do joelho até a virilha, porém não parou, levada por instintos femininos subiu até o ponto da intimidade máxima dele.
Ele não controlou os suspiros de pura excitação, o que a estimulou a continuar as caricias. Por alguma razão ela sentia uma necessidade louca de dar prazer de se entregar sem pudores ou vergonha.
Ele a puxou para cima, beijando-a freneticamente, num beijo longo e profundo. A língua dele era exigente e astuta penetrava-lhe com determinação a boca, em movimentos rápidos e profundos. Suas mãos eram labaredas de fogo que incendiavam todas as células do corpo dela.
Ela gemia sem perceber tinha a respiração descontrolada, como se não houvesse ar suficiente naquele quarto. Os lábios dele pousaram no ventre dela, provocando-lhe arrepios incontroláveis. Contornaram o umbigo e desceram ainda mais até encontrarem a calcinha de renda que foi arrancada com os dentes, expondo assim toda a sua intimidade.
Sem pensar no que fazia ela abriu-lhe as pernas e ele beijou-lhe um beijo intimo que fez com que ela delirasse ainda mais de prazer. Aquilo era o máximo ela sentia seus músculos todos se contraírem, os quadris se movimentavam sozinhos e sem perceber como tentou respirar, mas os pulmões estavam fechados, soltou um grito abafado e tinha no peito a sensação de liberdade e gozo que jamais conhecera.
E quando ela pensou que atingira o máximo do prazer, ele a penetrou e ela sentiu um misto de dor e prazer, a dor por ser a sua iniciação no mundo dos prazeres carnais mais a sensação de prazer era muito mais forte. Gemidos e sussurros encheram o quarto, suave e gentilmente os movimentos de seus quadris eram lentos mais firmes e logo depois rápidos e ritmados e embalavam o desejo ardente, pernas e braços se entrelaçavam, havia uma suplica em cada beijo e um arrepio em todas as caricias.
Ondas de prazer percorriam o seus corpos suados, invadindo-lhes a mente, imobilizando-os num único desejo. Estavam completamente fora do mundo, desligados da realidade, flutuando no espaço a mercê das sensações que experimentavam, o êxtase chegou como uma explosão de cores e luzes brilhantes. Extenuado, ele relaxou o corpo sobre o dela e a abraçou. Cansada ela só conseguia pensar, no momento mágico que vivera ao lado daquele homem que mal conhecia. Porém não se censurou. Sorriu, apenas, sabendo que faria tudo novamente se pudesse. Aconchegou-se nos braços fortes dele e mergulhou num sono profundo e tranqüilo.

Um comentário:

Natália disse...

Delicia de conto, para um domingo solitário.

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©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele