Maturidade e Prazer

Desde a infância, tivera uma vida muito dura, para ajudar a seus pais no sustento da casa e de seus três irmãos menores começara a trabalhar muito cedo e com isso aprendera que ninguém tem nada de mão beijada, que devemos ter e correr em busca de nossos ideais.
E agora aos 42 anos, feliz e realizada no campo profissional.
Ela preferia não pensar em nada que lhe lembrasse amor e prazer, pois já fazia anos que ela sentira pela ultima vez, a mão de um homem em seu corpo, excitando-a e provocando-lhe arrepios de prazer.
Tudo corria maravilhosamente bem, seus filhos eram bons rapazes, responsáveis em tudo que faziam e não eram de se meterem em encrencas, aquele que um dia fora seu marido, mais que seria para sempre o pai de seus filhos resolveu sair da casa que ela morava, mas sempre ligava e falava com os filhos.
A empresa em que trabalhava estava crescendo cada dia mais a olhos vistos, o dono resolveu acompanhar de perto o crescimento da empresa e o trabalho de seus funcionários.
O que ele não sabia era que sua gerente administrativa era uma mulher tão bonita e atraente, e quando a viu pela primeira vez, algo nela o fascinou e percebeu que ela não era indiferente a essa sensação, pois ela também sentia que uma atração muito forte pairava sobre eles.
Com a convivência diária eles tornaram-se bons amigos, embora todas as vezes que por algum acaso se tocavam, um súbito calor percorria por seus corpos e era visível nos olhos um do outro o desejo que os dominava.
Certo dia, eles foram convidados a assistirem uma conferência que aconteceria na cidade vizinha por um período de dois dias.
Eles viajaram em carros separados e só quando chegaram é que descobriram que estavam hospedados no mesmo hotel e que para a coincidência ser maior os seus quartos eram vizinhos.
Durante dois dias assistiram a conferencia e raramente estiveram juntos, mas na ultima noite, todos foram convidados para uma recepção no restaurante do hotel, antes de descer para o restaurante, ele bate a porta do quarto dela para irem juntos a recepção, e ela lhe atende a porta, estava belíssima, com um vestido muito sensual, e o convida a entrar e esperar um pouco, pois ela ainda não estava pronta.
Ele sentou e estava mais tenso do que nunca, não conseguia desviar o olhar daquela bela mulher, quando ela retornou do banheiro, ele relaxou, sua expressão suavizou e seus olhos brilharam.
Sorriram um para o outro. Estavam fisicamente separados, pela amplitude do quarto, ele levantou-se e moveu-se em direção a ela, ele tinha os olhos em fogo, parou tão perto dela que ela pôde sentir o calor do seu corpo, embora não se tocassem.
O momento era de forte emoção, uma sensualidade latente pairava no ar, a tensão entre ambos crescia, ele passou a fita-la de modo hipnótico e de súbito puxou-a para perto dele e abraçou-a.
E foi tão natural, ele tomando-a nos braços e beijando-a de modo ardente, apertando-a junto a si como se quisesse fundir-se com ela num só ser, numa só pulsação.
Ela sentiu a mão dele no zíper do vestido, que escorregou pelos ombros e depois com um simples toque foi parar no chão, ela soltou um gemido ao se ver diante dele só em trajes íntimos.
O calor do desejo que ardia nos olhos dele encontrava eco no brilho que iluminava o semblante dela, ela o abraçou pelo pescoço e colou o seu corpo ao dele, pressionando a sua boca contra a dele.
Os lábios dele forçaram os dela a se abrir. A boca morna, insistente e exigente... Suas línguas uniram-se numa dança selvagem, um prelúdio delicioso do que estava por vir.
As mãos dele estavam por todos os lugares, alisando-lhe o cabelo, tocando-a no rosto, movendo-se em suas costas, pressionando-a contra ele.
Impaciente, livrou-a do restante das roupas. Ela permanecia em pé imóvel, nua diante dele, enquanto ele admirava a beleza do corpo feminino. Ele olhava fixamente os seus seios fartos rijos, estômago firme e o excitante triângulo de pelos escuros.
Excitado além da imaginação ele deslizou os dedos pelo pescoço dela em direção ao seio e esperou apenas um segundo antes de fechar a mão ao redor do seio firme e pressionar o mamilo lentamente até fazê-la gemer de prazer.
Ela o beijou com avidez, agarrando-se ao peito másculo, depois ele desabotoou e tirou a própria camisa na ânsia de sentir os seios dela roçando contra os pelos do seu corpo. E com dedos trêmulos ela o ajudou a livrar-se do restante das roupas.
Ela o abraçou e beijando-se e acariciando-se, foram parar no chão, sobre o carpete macio, esquecendo-se do mundo lá fora.
Ela estremeceu de prazer quando ele trilhou com as mãos um caminho em seu corpo e depois fez esse mesmo percurso com a língua, e o contato da língua experiente em sua pele fez com que ela experimentasse sensações há tempos esquecidas.
E quando com os dedos e depois com a boca ele tocou-lhe o sexo úmido ela estremecera e quanto mais ele lhe tocava mais ela se excitava.
Deixando escapar um gemido rouco ele cobriu o corpo dela com o seu. E não houve hesitação, a fome voraz que os consumia, uniu-os num gesto rápido e desesperado. Ela gemeu de prazer ao ser penetrada, o corpo todo invadido por uma calor alucinante. Com a cabeça jogada para trás, o tronco curvado, abandonou as inibições, reagindo selvagemente a intensidade do ritmo dele. Ela o envolveu com braços e pernas fazendo com que ele a penetrasse mais profundamente.
O ritmo dele aumentou enquanto avançava, implacável para fundi-los num só ser, uniram-se como nunca imaginaram ser possível. Ela enterrou as unha na carne dele quando sentiu que o clímax se aproximava. Então soltou um grito de liberdade ao ser invadida por ondas de intenso prazer.
Ele continuou a movimentar-se dentro dela, até que a violência do êxtase o arrebatou arrancando-lhe loucos gemidos de prazer. Tempos depois ainda continuaram abraçados, quietos, imersos numa inexpressiva sensação de satisfação e paz.