terça-feira, 11 de agosto de 2009

Prazer de Sobremesa


Depois de tantos anos de estudo o que ela menos queria era ter que tomar parte nos negócios da família, desde pequena sempre soube o queria para sua vida. Seu sonho sempre foi fazer direito para um dia chegar a ser juíza.
Só que nada disto estava acontecendo, até conseguira entrar para faculdade de direito, e faltava pouco para concluí-la quando seu pai adoeceu, não podendo mais ficar a frente dos negócios e o seu único irmão encontrava-se fora do país numa viagem a trabalho, sua mãe sempre se preocupou só com a casa e a família não entendendo nada dos negócios.
Ou seja, só restava ela para assumir a rede de restaurantes da família. E o que mais a afligia era o fato de não entender nada sobre os negócios, como poderia agora ser responsável pela contabilidade do restaurante, verificar o cardápio, conferir datas de entrega de mercadorias, e atender a cientes e fornecedores.
Só havia uma solução para todos esses problemas, encontrar uma pessoa que realmente entendesse do negócio e que estivesse disposta a ajudá-la.
Depois de muito pensar ela resolveu ligar, para alguns amigos do seu pai e saber se algum deles poderia de alguma forma lhe ajudar, depois de muitas ligações ela finalmente conseguia ver uma luz o fim do túnel.
Um grande amigo de seu pai tinha um filho que era cheff em uma cidade próxima, e estaria na casa dos pais uma semana em casa por ocasião do aniversário da mãe, e ele poderia lhe ajudar em algumas coisas. Mas ainda faltava cerca de três dias para ele chegar, enquanto isso ela teria que se virar sozinha.
Para o primeiro dia ela se saiu muito bem com os fornecedores, discutiu preços e prazos de entrega e pagamento, rejeitou algumas ofertas que achou desnecessárias e adquiriu novos produtos que estavam em falta no restaurante.
No dia que o filho do amigo de seu pai ira chegar só o que faltava para ser resolvido era o novo cardápio, coisa que ela esperava que ele soubesse fazer muito bem, já que a profissão dele exigia isso.
Por telefone na noite anterior ela tinha marcado com ele às três horas no escritório do restaurante, e segundo o relógio de parede que ficava bem a sua frente só falta quinze minutos para ele chegar.
E pontualmente às três horas a recepcionista do restaurante veio avisá-la que havia um homem a sua procura e ela pediu que o fizesse entrar.
O que ela não espera era que ele fosse ser um homem tão bonito, alto, moreno do sol, musculoso e olhos cor de mel que transmitiam o mais puro desejo sexual.
A conversa inicial que tiveram foi rápida, ela mostrou-lhe o antigo cardápio e disse o que gostaria que fosse mudado e escutou as opiniões dele para um novo e mais moderno cardápio.
Durante a conversa ele também não pode deixa de notar que estava a sua frente à mulher, mas linda que já vira, olhos azuis, vastos cabelos castanhos, lábios tão carnudos e avermelhados que parecia cerejas suculentas e um corpo capaz de fazer qualquer homem suspirar de desejo.
Mas afinal ele não estava ali para isso, e sim a trabalho, decidiram então que na noite do dia seguinte eles se encontrariam na cozinha do restaurante, uma vez que ele estaria fechado e não haveria ninguém para incomodá-los, e experimentariam novos pratos que ela queria acrescentar no novo cardápio principalmente a parte de sobremesas.
Eles se despediram com um simples aperto de mão, mas a carga de energia que percorreu pelos seus corpos nesse pequeno gesto, fez com que ela estremecesse.
Só em casa ela lembrou era que tinha marcado com a empresa de dedetização para o mesmo dia, e a cozinha do restaurante, portanto não poderia ser utilizada
Chegando em sua casa naquela noite, ela resolve ligar para adiar para quem sabe um dia depois, quando ele atendeu ao telefone ela pode sentir toda a sensualidade de sua voz e aquilo mexera profundamente com ela, ao comunicar-lhe o adiamento do encontro ele disse ser impossível, uma vez que ele terá que resolver outras coisas e o único dia que terá disponível seria aquele, como ela não poderia perder a oportunidade de inovar o cardápio e nem de estar mais uma vez com ele, ela marcou para que eles preparassem os pratos na cozinha da casa dela, já que ela estaria só. E assim ficou combinado, às sete horas do dia seguinte ele iria até a casa dela, para juntos prepararem o novo cardápio.
No dia seguinte ela providenciou logo cedo para que todos os ingredientes que eles fossem precisar fossem levados o restaurante para sua casa.
Sua natureza suficientemente fatalista a obrigava a aceitar a atração sexual quando esta acontecia e não poderia negar o desejo explicito que sentia por aquele que para ela era ainda um desconhecido. Poderia, contudo decidir se valeria ou não a pena envolver-se com ele. Quanto a essa questão, ela ainda não havia resolvido nada, mesmo assim a pulsação acelerou um pouco além do normal quando a campainha da sua casa tocou na hora em que haviam marcado.
Ele vestia quase a mesma roupa do dia anterior: jeans e camiseta, que revelavam sutilmente o corpo musculoso. Ao passar por ela ele a cumprimentou com um suave beijo no rosto, que fez com que ela prendesse a respiração, e o olhar que ele enviou para o decote da blusa dela deixou claro que ele também não estava imune da atração existente entre eles.
A cozinha que já era pequena pareceu diminuir devido à presença máscula dele, ele começou preparando um pavê de abacaxi, ela encontrava-se no lado oposto ao dele na mesa, ele precisou que ela pegasse o mel que estava no armário e para isso ela teria que passar entre ele e o balcão, e ela antecipou mentalmente que não seria uma tarefa fácil de realizar.
Ao passar por ele o roçar dos corpos provocou em ambos sensações inebriantes, ela pegou o pote de mel e colocou sobre a mesa e teve que fazer o mesmo percurso de volta, mas ele impediu-a, segurou-a pela cintura e aproximou-se um pouco mais, e com a boca muito próxima da dela confessou o seu interesse por ela e antes que ela pudesse responder qualquer coisa, ele tirou o pano de prato das mãos dela, jogou ao redor do pescoço e a puxou, fazendo com que o corpo dela colasse no dele e a beijou com vigor e exigência.
Envolvida pelo gesto fogoso, ela suspirou e entregou-se à sensação inebriante. Sem que ela esperasse ele girou o corpo fazendo com que
ela ficasse apoiada na mesa, e passou a beijá-la nos lóbulos da orelha, no pescoço provocando arrepios de prazer, enquanto que suas mãos percorriam toda a extensão do corpo dela.
Ele inspirou profundamente por sobre a camisa entre os seios, sorvendo a agradável fragrância do sabonete que ela usava. E quando se afastou notou que ela estava tão sôfrega quanto ele, de súbito ele se viu invadido por uma atração tão forte que lhe pareceu mais uma necessidade que desejo.
Ele viu o próprio desejo refletido nos olhos dela, ele novamente a beijou, como se aquele fosse o ultimo beijo, ela lambeu mordiscou-lhe a orelha e sugou-lhe os lábios enquanto ele tentava desnudar-lhe os seios.
Após arrancar-lhe a camiseta, ele em fim conseguiu através do tato desvencilhar-se do sutiã. Então, começou a beijar-lhe a pele alva passando pelo vale sensual, até chegar aos lindos mamilos rosados.
Mas isso não lhe pareceu suficiente, ele a queria por inteiro, deslizou a mão sob a saia. Ela agarrou as laterais da mesa e ergueu os quadris para que ele pudesse tirar-lhe a calcinha.
Tomado por um desejo alucinante, ele empurrou todos os ingredientes que estavam sob a mesa, liberando a superfície, num gesto rápido levantou-a e sentou na beirada da mesa.
Ela o agarrou pelos ombros para que pudesse beijá-lo outra vez a urgência de ambos era explicita, o desejo ardente através do beijo e a necessidade que ela expressava pareciam acrescentar mais lenha as chamas da paixão que ardia no interior dele.
Depois de erguer a barra da saia para melhor acariciá-la, ele resolveu desnudá-la para finalmente deleitar-se com o corpo feminino. retirou as próprias roupas e depois deitou-a com cuidado sobre a mesa.
Além do clima sensual eles estavam rodeados pelos ingredientes das sobremesas que tencionava prepara, no chão havia frutas, geléia e o pote de mel. Inspirado por uma fantasia, ele baixou-se para recolher o mel, inclinou-o sobre ela e desenhou uma linha dourada do seio direito ao esquerdo, despejou também sobre o ventre fazendo do umbigo uma pequena piscina.
Ele observava o trajeto do mel com absoluto fascínio, tudo lhe parecia exótico demais. Quando se deteve logo acima do triangulo da sexualidade ela moveu os quadris.
Ótimo ele pensou, queria leva-la ao limite da excitação, ou para além do limite, no ponto exato em que ele se encontrava.
De volta aos seios, ele lambeu a trilha de mel lambuzando-se com o liquido adocicado, em seguida com os lábios cheios de mel beijou-a cobrindo-a de doçura.
Ele então continuou a seguir a trilha do mel e à medida que avançava o corpo dela passou a tremer e os suspiros sumiram dando lugar à respiração ofegante.
Quando ele concentrou-se na região entre as pernas notou que ela agarrava-se as bordas da mesa. Ela, porém não ousou fechar os olhos. Ele pegou mais uma vez o pote de mel e despejou algumas gotas na parte mais sensível de sua feminilidade. Ela gemeu de prazer. Estava molhada doce e pronta. A essência feminina misturava-se ao mel, no minuto em que ele a tocou, ela gritou, sentiu que os tremores já haviam começado. Embora desejasse prolongar ao máximo aquele momento tão erótico, percebeu que ela encontrava-se muito próxima ao clímax e ele também não agüentaria segurar por mais tempo.
Ele limpou o mel com carinho até que ela arqueou os quadris e exigiu mais, ele então lambeu aquela essência doce e a sugou ávido de desejo. A respiração de ambos aumentou de forma considerável, liberando a tensão que a excitação criava. Então quando nenhum dos dois mais agüentava, ele a penetrou de forma gentil e carinhosa.
Ela soltou um grito de satisfação ao ser engolida pelo clímax. O torso ergueu-se, como se tivesse sendo puxada por uma corda, como se ela quisesse liberar-se da própria pele ele a admirava mais uma vez fascinado.
Ele beijou as curvas do corpo dela, deixando traços de mel pela pele. Quando atingiu os lábios, ela abraçou com as pernas e, colada a ele, ergueu-se para sentar na beirada da mesa.
Para a satisfação dele, ela ainda estava quente e úmida, ele agarrou-a pelos quadris a fim de fazer mais pressão. Afoita ela cravou as unhas nas costas dele, em nenhum momento deixaram de se beijar. Enquanto ele incrementava o ritmo que a penetrava.
Ela era deliciosa. Parecia ter sido feita sob medida para ele, ambos moviam-se em total harmonia, beijavam-se com ardor e os resquícios de mel selava a união.
De repente ela moveu a cabeça para trás por alguns instantes ele imaginou que ela houvesse desmaiado, por que a privara de oxigênio, mas quando ela estremeceu tudo ficou claro.
O corpo curvilíneo colou-se ao dele no momento em que ela gritou de prazer. Ele tentou sustentar o êxtase, enquanto sentia-se incendiar dentro dela, quando não foi mais possível suportar, o fogo explodiu em faíscas fazendo ele estremecer para liberar as tensões.
No final ele percebeu que suas pernas tremiam apoiou-se à mesa para não cair e pousou a cabeça no ombro dela beijando a pele fina do pescoço, de súbito ele sentiu uma necessidade enorme de prolongar aquele momento, então a tomou no braço enquanto ela lhe indicava o caminho do banheiro, onde mais uma vez deram vez a todo desejo que sentiam;

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