sexta-feira, 2 de julho de 2010

A entrevista

Recém-formada em administração, Luísa estava preocupada, sentada na cadeira de descanso, vestia um pijama curto, tomava uma caneca de leite e lia os classificados no jornal. Fazia meses que era sempre a mesma coisa: acordava, lia o jornal, arrumava-se e saía, retornava por volta das 14 horas sem boas notícias, às vezes conseguia uma entrevista, porém sempre exigiam experiência e isso a desqualificava ao cargo. Luísa era jovem , cabelos pretos e lisos , com corte reto na altura dos ombros, olhos castanhos, não era alta, seios firmes e fartos, quadris arredondados, rosto fino de uma beleza natural. Mesmo com todos esses atributos, dizia a si mesma que preferia se destacar por sua inteligência.
Em meio aos seus devaneios de momento só percebeu o telefone depois de alguns toques. Com um sobressalto, levantou-se meio sem vontade e foi atender.
- Alô?
-Bom dia, por favor, gostaria de falar com Luísa Nunes.
-É ela, do que se trata?
-Aqui é da Sales Empreendimentos, analisamos seu currículo e queremos marcar uma entrevista para hoje às onze horas, pode ser?
O coração de Luísa deu um salto, ainda supresa, gaguejou um pouco ao responder:
-S..S..Sim, claro, posso sim!
-A entrevista será com o Dr. Rogério, encarregado do setor onde contém a vaga..Não se atrase.E venha adequadamente vestida.
Luísa foi tomada por uma onda de indignação e surpresa, mas conseguiu responder num fio de voz:
-Sei exatamente como me portar em tais situações. Estarei lá preparada e de acordo. E desligou o telefone com um pouco mais de força que o necessário.
Enquanto caminhava para o banho, pensava em qual roupa seria “adequada” para a ocasião.Queria estar sensual , sem chamar muito atenção.Esses encarregados olhavam muito isso.Decidiu tomar um banho de banheira para relaxar .Abriu as torneiras, queria um banho quente e perfumado...
Enquanto a banheira enchia, começou a se despir em frente ao espelho. Ao tirar a blusa , parou um instante, admirando a si mesma, tinha um belo corpo.Tirou o pequeno short bem devagar, apreciando as próprias pernas, coxas firmes e um pouco grossas.E, com mais calma ainda, começou a descer a calcinha; estava fazendo uma valorização de si mesma, de todos seus atributos físicos...
Estava nua diante do espelho , segurando a pequena peça de renda.Passou a mão pelo próprio seio acariciando o biquinho , sentiu um arrepio. Levou , devagar, a calcinha até a altura do nariz e fechando os olhos sentiu seu próprio cheiro. Sentiu desejo, procurava lembranças sexuais...
Sentou-se dentro da banheira, relaxada, com a cabeça encostada na beirada. Sentia o perfume dos sais de banho. Passeando com as mãos displicentes pelo seu próprio corpo, tentava imaginar como seria o tal Dr. Rogério. Sua mente começou a formar imagens:
Um homem alto, moreno, usando um terno cinza, sentado em uma poltrona de couro atrás de uma mesa em forma de L , lia algo quando ela chegou. Ao vê-la ele esboça um sorriso malicioso, a olha e analisa da cabeça aos pés. Sua saia e blusa eram bem comportadas, mas muito justas, deixando perceber sua sensualidade. Cumprimentando diz:
-Vejo que tem muitas atribuições.
-Sim, e ainda não viu as mais interessantes.
[ Luísa, de olhos fechados , abraçava a si mesma , mordendo os lábios]
-Hum, e porque não me mostra? A vaga está em aberto. Preciso analisar bem todas as interessadas.
-Sim, mostro... Levantou-se e olhando –o fixamente começou a desabotoar a blusa. Os olhos dele acompanhavam as mãos dela.
[Luísa , na banheira, sentindo uma excitação , começou a se tocar, devagar, com um dos dedos]
Sentado, ele acompanhava o strip-tease com um olhar devorador.
-Chegue mais perto para que eu analise melhor.
Ela caminhou até ele, dando a volta na mesa, com um sorriso brincando nos lábios.
-Então doutor? O que acha?
Ele vendo a blusa aberta, deixando à mostra os seios, e a saia com o zíper aberto, não se conteve.Puxou-a para si, envolvendo seus seios com a boca vorazmente. Num impulso tirou a blusa e a saia, ele sentado na cadeira e ela em seu colo, de frente. Sentia a boca dele, ora lamber ora morder os seios, ia de um para o outro, Às vezes tentando colocar os dois ao mesmo tempo.
[ Na banheira , Luísa, se tocava, com movimentos circulares e vai-vém com seus dedos]
Dos seios , ele subiu até o pescoço, com sofreguidão, passava a língua de um lado para o outro, de cima para baixo, até encontrar a boca num beijo guloso, voraz. Ele a levantou e a jogou na mesa, ainda de frente. Tirou seu palito, enquanto ela desabotoava a sua calça e abria o zíper.Num ímpeto de tirar a calcinha dela, acabou rasgando a delicada peça. Ambos riram.
[Luísa, agora, já usava os três dedos para se tocar, soltava gemidinhos, indicando toda sua excitação]
Com o olhar cheio de tesão, ele segura por trás da cabeça dela com uma das mãos, a outra segura o quadril, puxando-a para si..Um beijo, misto de delicadeza e impulsividade. Ele a penetra com força, de uma vez, ela geme meio assustada, mas ao sentir os movimentos do membro rígido dentro de si, deixa-se tomar pela sensação de prazer... Ele continua beijando, vai da boca ao pescoço, seios, ouvido...Seus quadris , num ritmo alucinante e constante. Ela geme, se deliciando... Agarra-o, suas unhas o arranham nas costas. Ele solta um gemido sentindo um pouco de dor, mas isso o excita ainda mais e aumenta o ritmo de suas estocadas. Ela geme ...
-Hummmmmm
-Você gosta né safada?
[Luísa, aumenta a freqüência do movimento de seus dedos, agora estava num vai-vém frenético, de olhos fechados e massageando os próprios seios, sentia o gozo próximo]
-Vai, vai com força, que eu gosto!!
-Deliciosa!!!
-Humm
Com estocadas fortes e rápidas, ela a penetrava. Ambos sentiam estar próximo o clímax.
-Mais força, vaiiiiiii
Ele obedeceu, estava louco de tesão,”metia” com toda força , estava quase fora de si. Os gemidos dela o deixavam louco. Ela queria mais...
[Luísa , gemia, se contorcia, seus dedos com estocadas rápidas e com toda força que podia, estavam lhe proporcionando uma sensação de quase êxtase]
-Mais...mais..hummmm
-Estou quase, gostosa, uhhhhhhh
Ele a segurou com as duas mãos pelos quadris, ela o agarrou pelo pescoço e o beijou.
Os movimentos frenéticos...
-Hummmmm
- geme pra mim, safada...
-Hummmmmm
De repente, um calor envolve a ambos, os movimentos vão diminuindo .Uma sensação de êxtase , os faz relaxar.
[Luísa extasiada , levou os dedos à boca e sentiu seu próprio gosto, seu sabor e sorriu.Ficou por alguns minutos ainda na banheira ].
Depois foi escolher a roupa para ir à entrevista naquela manhã.
...

9:45 AM
Luísa terminava a maquiagem, discreta porém realçando sua beleza. Depois de experimentar várias roupas, escolheu uma saia preta justa na altura dos joelhos, uma blusa branca de manga longa, deixando os últimos botões abertos, os sapatos pretos de salto bem altos, davam um leve ar de sensualidade, tudo inspirado nos pensamentos durante a manhã. Antes de sair, deu mais uma olhada no espelho, suspirou fundo e saiu, não queria chegar em cima da hora.
Dentro do carro, parado em frente à entrada da empresa, ensaiava a saudação que faria ao seu entrevistador. Em sua mente fantasiava um homem lindo, decidido, bem-sucedido e atraente. Estava muito nervosa, não sabia se era mais pela entrevista em si, ou pelo fato de conhecer o tal Dr. Rogério, depois dos pensamentos loucos daquela manhã, estava muito ansiosa.
Sentiu a garganta seca. Resolveu tomar uma água numa lanchonete em frente à empresa. O lugar era simples, porém limpo e agradável, notava-se que os fregueses, em sua maioria, eram funcionários da Sales e pensou que, se tudo desse certo, poderia freqüentar mais vezes. Sentou-se no balcão e pediu água.
-Com gás ou sem gás? Perguntou a atendente.
-Sem gás, por favor.
-Sem gás? Duvido. Uma morena dessa é combustível aditivado!! Disse um rapaz sentado numa mesa próxima ao balcão.
Luísa o olhou com misto de surpresa e indagação, mas nada disse e voltou seu olhar à atendente que foi pegar sua água. Ele se aproximou com um sorriso zombeteiro, ficou em frente a ela e bem próximo, tão próximo que ela pôde sentir o seu perfume e sua respiração.
-Meu nome é Fábio e o seu?
Ela o olhou nos olhos por alguns segundos antes de responder:
-Fábio, são dez e meia da manhã, isso são horas para esse tipo de coisa?Não era para estar trabalhando? -Deu um leve empurrão para o afastar, fazendo questão de tocar no crachá que o indicava ser um funcionário da Sales.
Ele Soltou uma gargalhada sonora e um brilho sapeca ficou nos olhos:
-Eu faço meu horário.
-Nossa!!Quem sabe um dia chego aonde você está. Mas antes, tenho que passar em uma entrevista e não quero me desconcentrar, portanto com licença. Pegou a água e deu alguns passos em direção à porta.
-Opa!!Entrevista na Sales?-Fábio já estava a frente dela.
-Sim!Pode me dar licença por favor?-Pediu, o perfume e a presença dele a perturbavam de uma forma excitante.
-Posso te ajudar, mas tudo na vida é uma troca. -Um sorriso irônico e malicioso estava em seu rosto.
Luísa o olhou com surpresa e indignação.
-Vou fingir que não ouvi isso. Se a vaga tiver que ser minha, será. Mas virá por causa de meus atributos.
-E que atributos!! -Disse Fábio o olhando da cabeça aos pés e parando em seus seios.
Num impulso ela o empurrou e saiu.
Na porta da lanchonete percebeu que havia entornado água justamente na altura dos seios e a blusa branca tornava-se transparente, mostrando um pouco do contorno de um dos seios.
-Assim, vai conseguir a vaga fácil, fácil!!-Disse Fábio ao passar por ela, com um sorriso moleque e uma piscadinha dos olhos.
Luísa teve vontade de jogar a garrafa de água nele. Mas, se conteve, seu problema agora era secar a blusa a tempo. Voltou à lanchonete para procurar algo para tentar se secar.
Alguns, minutos depois, já no elevador, chegando ao 5º andar onde seria sua entrevista. Luísa estava tensa. O elevador se abriu e ela caminhou até a secretária, que pediu para se sentar e aguardar. Estava séria e já recomposta do susto com a água.
”Aquele miserável!”, pensava Lembrando-se de Fábio, um misto de raiva e outra coisa que não sabia identificar. De repente, percebeu que Fábio era bem parecido com a imagem que fantasiou do Dr. Rogério.Alto , moreno, olhos claros, lindo!!!
“Já pensou? Só me faltava essa!” Sentiu um arrepio ao se lembrar da sua fantasia horas antes.
-Luísa...Luísa, o Dr. Rogério irá recebê-la .
Num susto, ela voltou de seus devaneios e se levantou. O coração disparou, respirou fundo e entrou.
Sentiu outro arrepio! Olhos imóveis e estáticos!!
ERA ELE!!
Fábio estava sentado atrás da mesa em forma de ‘L ‘, usando um terno cinza, digitando algo no computador. Todos aqueles pensamentos voltaram. O coração aos saltos. Um calor subindo. Como se soubesse o que se passava na mente de Luísa, Fábio olhou todo seu corpo, sorriu e caminhou até ela.
-Luísa, queria eu mesmo te entrevistar, gostaria muito de te conhecer melhor, porém essa parte é com meu pai. Ele escolhe e eu cuido.
Tocou de leve a cintura dela, com um gesto tão insinuante quanto suas palavras e saiu.
Luísa, não sentia chão debaixo de seus pés.
-Sente-se minha jovem.
Luísa viu um senhor de óculos e cabelos grisalhos entrar por uma porta lateral e sentar-se na cadeira atrás da mesa.
“Ferrou!”Pensou, assustada e sentindo toda sua preparação desabar. Respirou fundo e se sentou.”É agora!”
...



Fechou a porta atrás de si, de certa forma aliviada.Apesar de tudo , conseguiu se sair bem, o Dr. Rogério foi simpático, cortez e isso a deixou mais calma e tranqüila. Ela podia realmente conseguir o emprego. Cumprimentou a secretária com um sorriso e foi em direção ao elevador.
A porta se abriu e mais uma vez , sentiu aquele arrepio.Fábio estava nele e sozinho.
-Admita ...O destino quer nos unir.-Disse ele com sorriso malicioso.
-Espero que o destino queira que eu trabalhe na mesma empresa que você. -Disse ela entrando e ficando no canto oposto a Fábio.
-E então?Acha que foi bem?
-Sim, acho que sim. 2º andar, não vai descer?
-Não, vou aproveitar até o fim sua companhia.
Luísa sentia um calor, os olhos dele percorriam todo seu corpo, sem inibição.
-Meu desejo é que esse elevador parasse agora . Minha imaginação é bem fértil entre quatro paredes.
Luísa, tentava disfarçar seu rubor. Ele mexia com sua libido.A boca parecia um desenho, a camisa fina deixava perceber os músculos do tórax .” Estou ficando louca”Pensou
O elevador parou e ambos saíram. Ela um pouco a frente. Ao passar por uma porta, sentiu ser puxada para dentro de uma sala. O susto foi tanto que nem conseguiu gritar. Antes que pudesse ter noção do que acontecia, uma boca enlouquecida começou a beijá-la. O local era escuro e não permitia a identificação. Com certo esforço conseguiu se desvencilhar e já ia gritar quando as mãos a seguraram por trás e ouviu:
-Calma, sou eu.
-Fábio?!?!Seu..Seu...
Ele não a deixou terminar a frase.Deu um beijo guloso.Sua língua procurava a dela.Mordia, chupava seus lábios.
As mãos firmes prendiam os braços dela na parede. Colocou uma das pernas entre as pernas dela, imobilizando-a completamente.
Luísa, tentava em vão se soltar. Mas também, não sabia se queria ser solta. Ele beijava seu pescoço, orelha, mordia de leve as maçãs do rosto. Pressionava seu corpo ao dela, fazendo-a sentir toda sua virilidade. Da boca, desceu passando a língua pelo pescoço até chegar aos seios. Sentia a respiração ofegante dela. Tentava beijá-los ainda com a blusa abotoada, beijava pelo decote. Ela tentava em vão se conter, mas sentia uma batalha perdida.
Ao senti-la rendida, soltou as mãos dela e desabotoou sua blusa, ainda mantendo sua perna entre as dela, pressionando. Ela o agarrou , beijou seu pescoço e orelha enquanto ele se deliciava com os seios agora totalmente à mostra. As mãos dele desceram pelo corpo, por baixo da saia, pressionava sua “flor”. Ele fica louco ao perceber toda sua excitação. Abaixa a calcinha e enfia os dois dedos. Ela geme de prazer e também tenta atormentá-lo abrindo o zíper da calça. Estavam se testando, se tocando , se beijando, e loucos de desejo.
Num impulso, ele a jogou num sofá próximo a porta. Levantou sua saia e terminou de tirar sua calcinha. Abocanha sua “flor” com voracidade. Ela estava sentada com a blusa aberta, saia levantada e pernas abertas, segurava a cabeça dele enquanto ele a chupava enlouquecido. Sentiu a língua brincar dentro dela. A sensação era maravilhosa.
-hummmmmm, continua
Ele sugava, lambia, mordia , passeando pela sua virilha. Desceu até seu cuzinho, dando lambidinhas. Luísa se contorcia de prazer. Ele continuou com a doce tortura, subia e descia com a língua. Num instante parou e ficou sugando somente sua “flor’, enfiando um dos dedos em seu cuzinho. Ela se contorcia e gemia.
-hummmmmmm, ordinário!!!
Ele a chupava com vontade, sentia todo seu gosto. Percebendo gozo próximo deu duas sugadas pausadas e fortes, sentiu o mel em sua boca. Luísa soltou um gemido e um suspiro profundo.
-Você é maluco!!
-E você é como eu pensei:DE-LI-CI-O-SA!!!
Ele a beijou na boca a fazendo experimentar seu próprio gosto. Ela o tocava na virilha. Ainda estava excitada. Queria mais. Ele a puxou para o chão e a pôs de quatro no carpete. Aquela visão o deixou louco. Ela de quatro, saia levantada, sem calcinha. Enfiou seu mastro com força em sua “Flor”, ela gemeu arrebitando a bundinha ainda mais, estava bem lubrificada e toda molhadinha...
Ele a segurava pelos cabelos e começou a dar estocadas bem cadenciadas. Ele dava tapinhas na bundinha que a faziam gemer e arrebitar ainda mais os quadris.
-Safada!Deliciosa!!
-Cafageste!! Hummmm..Soca mais forte...
Ele obedeceu , aumentou a pressão e a rapidez de seus movimentos. Estavam fora de si, ambos de olhos fechados. Gemiam de prazer. Ele frenético, socava seu mastro na “Flor” de Luísa, com força enquanto apertava e dava palmadinhas nela.
-Vaaaiiiiiii
Ele acelerou ainda mais.
Mais...Mais...
Até que , deixou seu gozo quente dentro de Luísa.
Ela se deixou debruçar no chão , ele fez o mesmo em cima dela.Ambos exaustos e satisfeitos, descansaram por alguns minutos.
Saindo da sala , já recompostos, Fábio segurou o braço de Luísa e disse ao pé do ouvido:
-Aguardo ansiosamente pelo seu primeiro dia de trabalho
Ele vai para o elevador e ela para a porta de saída

Um comentário:

Abelhudo disse...

Por que não usa seu talento escrevendo outro estilo de texto, Dany? Esse daqui não tem nada a acrescentar às pessoas! Desculpe, mas é o que eu acho. Abraço.

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