sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Prazer Consentido.

Ônibus lotado na hora rush, todos com pressa para chegar as suas casas, para o merecido descanso depois de um dia de trabalho, aquele dia ela não conseguira chegar mais cedo ao ponto e quando conseguiu entrar no ônibus, todas as cadeiras já estavam ocupadas, o jeito era se acomodar entre um espaço e outro e torcer para que um dos ocupantes das cadeiras próximas onde ela estava, se oferecesse para levar sua mochila que justamente naquele dia ia muito pesada com trabalhos que ela levava para terminar em casa.
E por sorte isso logo aconteceu à senhora que ocupava a cadeira ao lado de onde ela se encontrava se ofereceu para levar sua mochila, minutos depois ela ficou em duvida se havia sido uma boa idéia, o espaço atrás dela que antes era preenchido pela mochila, agora se encontrava um homem alto que insistentemente com a desculpa do balançar do ônibus, passa a mão por suas costas.
À medida que o ônibus seguiu o seu trajeto, mais cheio ele ficava, e mais próximo ficava o homem as suas costas, o roçar dos corpos era inevitável, a proximidade era tanta que o perfume dele passou a inebriá-la e excitá-la, ela não acreditava no que estava acontecendo ela estava em um coletivo, sendo encoxada por um estranho e aquilo ao invés de incomodá-la a excitava.
Ele passara a ficar cada vez mais próximo e ela pode notar que não só ela estava excitada com a situação, a protuberância na calça dele de encontro a sua bunda por sob a saia era evidente, ela tentou dar um passo a frente na hora em que o ônibus fazia uma curva e o movimento fez com que o seu corpo fosse ainda mais de encontro ao corpo dele, que nesse momento a abraço pela cintura e passou de leve a mão pelos seus seios que denunciaram sua também excitação por sob a blusa.
Pelo reflexo da janela a sua frente ela podia ver que ele era alto, forte, o cabelo levemente despenteado, e de uma beleza exótica, parecia bronzeado da praia e era uma pena que ela não podia ver a cor dos seus olhos.
Finalmente chegara ao ponto em que ela ficaria, e sem que trocasse uma única palavra ela desceu pensando que não mais veria aquele homem, que a excitara de um modo tão inusitado, com o pensamento longe ela não percebera que ele desceu logo atrás dela e a seguia poucos metros atrás dela.
Só ao entrar em uma rua escura ela se dá conta de que está sendo seguida, apressa um pouco mais o passo, mas nota que a pessoa atrás dela também passa a andar mais rápido, e quando ela se prepara para correr, sente que alguém pega em seu braço, e com uma das mãos tapa a sua boca pra que ela não grite, ela embora não tenha olhado fixamente pra ele, não tinha duvidas era o mesmo homem do ônibus.
Ele a empurra para uma construção abandonada e sem que ela espere a toma nos braços e beija e forma avassaladora e selvagem, ela passa a se debater, braços e pernas, mas ele era muito mais forte, com uma única mão consegue imobilizar os dois braços dela por sobre a cabeça, enquanto explora a boca dela com lábios e língua.
O corpo dele de encontro ao dela denunciava a excitação dele, isso ao mesmo tempo em que a amedrontava a excitava, eles desceu com a boca pelo pescoço dela, e ela tentou gritar mais ele novamente tapou-lhe a boca com uma das mãos.
O toque dele era rude e gentil ao mesmo tempo, e com um único gesto ele rasgou-lhe a blusa, deixando a mostra assim os seios dela que não estavam sob a proteção de um sutiã, ele passa a sugá-los de forma violenta a ponto dela quase sentir dor, ele põe uma das mãos por baixo da saia dela e passa a acariciar-lhe o centro do seu prazer, era impossível não sentir prazer diante de tal caricia e involuntariamente ela gemia baixinho.
Ele faz com que ela se ajoelhe em frente a ele, e estando com o rosto na altura da sua cintura ele abre a calça e mostra-lhe o membro rígido e teso, ela tenta virar o rosto, mas ele coloca a mãos por baixo dos cabelos e puxa o rosto dela de encontro ao seu sexo, obrigando-a abrir a boca, com um misto de nojo e desejo ela passa a chupar-lhe o membro, e a excitação que crescia a fez momentaneamente esquecer que estava no meio de uma construção abandonada, com um desconhecido que a obrigava a chupar-lhe o sexo, então passou a cadenciar os movimentos da boca com o das mãos que ao mesmo tempo o acariciava, enquanto que ele movimentava o quadril no mesmo ritmo e gemia baixinho e sem que ele pudesse segurar ou ela esperar ele derramou pela boca e rosto dela todo o seu leite quente e viscoso, que pelo susto foi impossível não engolir. Ele a puxou pelos cabelos e fez com que ela ficasse em pé em frente a ele e mais uma vez a beijou, sentido o gosto do próprio gozo.
Ela que já não mais relutava, ajudou-lhe a desfazer das peças de roupas que restava e abriu-lhe um pouco mais as pernas quando ele lhe colocou sentada sobre uma pilastra e foi sua vez de explorar-lhe o sexo com dedos e língua, ele sugava-lhe e lambia o clitóris enquanto a penetrava com os dedos e ela gemia alto, entregando-se por completo ao prazer e no momento em que ela sente que vai explodir em gozo ele a pega nos braços e a coloca em pé de costas para ele e com uma das pernas levemente levantada e apoiada sobre restos de materiais, ele então a penetra de uma só vez, provocando nela um misto de dor e prazer.
Ele então lhe empurra pra frente de forma que ela fique quase de quatro e passa movimentar-se cada vez mais rápido, ela gemia alto e acompanhava o movimento deles já esquecida de que se tratava de um estranho, tudo que ela conseguia pensar era no prazer que sentia, ao ser invadida por ele.
O membro grosso e rígido dele a preenchia por completo, ela podia sentir nas paredes internas da sua vulva,as veias do membro dele que pulsavam, e enquanto ele a penetrava cada vez mais rápido e forte com uma das mãos ele a puxava pelos cabelos, enquanto que a outra acariciava-lhe os seios.
E quando finalmente ela anunciou o gozo ele saiu de dentro dela e depositou sobre ela mais uma vez toda a prova do seu prazer, beijou-lhe mais uma vez os lábios, sugando-lhe a língua e ainda sentindo o próprio gosto nela, ele logo após saiu como se nada tivesse acontecido deixando-a sentada, nua e com o coração em êxtase pelos momentos vividos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse texto arrasou. Um dos melhores.

Ariel Pirangy disse...

Realmente, os textos do blog são de deixar sem palavras. É de um perigo sensual e atrativo.

Related Posts with Thumbnails
©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele