quarta-feira, 12 de junho de 2013

Noite do Dia dos Namorados


Chovia lá fora, os pingos que batiam nas telhas, pareciam em compasso com as batidas do coração dela, que se permitia viajar em seus pensamentos, e se deixar transportar para momentos específicos, em que ele encontrava-se ao seu lado, os corpos nus colados um ao outros febris pelos momentos de amor, ela deitada por sobre o peito dele ouvia as batidas do coração ainda aceleradas, passear a mão pelo peito dele e enrolar seus dedos no pelo macio, todas essas lembranças a fazia se perguntar, onde estaria ele, nessa noite do dia dos namorados, estaria pensando nela, ou teria outra em seus braços nessa noite?
A campainha toca, enfim a pizza que pedira horas atrás chegara, não teria ânimo para prepara qualquer coisa aquela noite, muito menos para sair para jantar fora, sozinha numa data como aquela, onde saberia que encontraria casais apaixonadas a celebrar, levanta-se para abrir a porta e num gesto automático esquece-se de olhar no olho mágico se era realmente o entregador de pizza que insistentemente tocava a sua campainha, ao abrir, distraída contando o dinheiro para pagar a pizza, ela sem olhar diretamente para quem estava lá fora só percebe que não é o entregador quando sente sua pele arrepiar ao toque de mãos já conhecidas em seu braço.
Estaria sua mente lhe traindo nesse momento, ou ele estava mesmo alí parado na sua frente, segurando a pizza que encomendara, sem uma palavra sequer ele entra, deposita a caixa da pizza sobre a mesa e a olha nos olhos, ela abre a boca para falar algo, mas não conseguiu emitir qualquer som, no instante seguinte a boca dele estava sobre a sua, a língua dele quente e macia pedia passagem por entre seus lábios e lhe explorava todos os recantos, ele continuava com o mesmo sabor delicioso que ela lembrava do ultimo beijo de despedida.
Ele fecha a porta com o pé, e toma o corpo dela de encontro aos seu, não havia espaço para palavras, a urgência de torna-la novamente sua era maior, ele a abraça forte e inclina a cabeça levando os seus lábios de encontro aos dela e o beijo que se segue é intenso e arrebatador.
Ele abraçou-a com mais força, os lábios roçando de leve as pálpebras, as maçãs do rosto antes de alcançar-lhe os lábios, seu coração batia violentamente, algo dentro dela dizia para resistir a tudo aquilo, lembrando-a do momento em que ele se fora antes, mas seu corpo não obedecia a essa ordem.
O corpo dele comprimiu-se ainda mais contra o dela apertando-a de encontro ao sofá. Incapaz de se mover, ela percebe que seu corpo já não queria mais resistir e sim entregar-se ao desejo tão evidente entre eles.
Quando seus lábios se encontram novamente e a língua dele penetra-lhe a boca ela ergue os braços enlaçando-o pelo pescoço. Algo incontrolável a impelia para ele, fazendo com que todo o seu ser sentisse, não só desejo, mas a necessidade do contato daquele corpo musculoso e viril que a apertava com seu peso contra o sofá.  Ele apertou ainda mas o corpo contra o dela e tornou a inclinar a cabeça, no instante seguinte, sua boca ardente descia sobra a dela, num beijo firme.
A medida que o beijo passava de terno para devastador as mãos dele percorria todo o corpo dela em caricias ousadas e quando com as mãos ele acariciou lhe os seios por sob a camisa ela sentiu o corpo desfalecer e instintivamente coloca os braços ao redor do pescoço dele.
Era uma sensação deliciosa... Os dedos nos cabelos dele, os lábios em sua boca firme, exigente mas ao mesmo tempo doce.
Ele volta a explorar a sua boca, com beijos cada vez mais quentes e com a língua cada vez mais provocante, que busca os cantos mais secretos daquela boca, enquanto que suas mãos a livra do sutiã, e ele passa então a beijar o seio, a principio de forma gentil e delicada mas logo depois de forma voraz ele suga um depois o outro, deixando os bicos intumescidos de prazer.
Delirando de prazer ela o acaricia com as mãos, arranhando as suas costas, extasiada e feliz pelas novas descobertas.
Ele parou as caricias, e seus lábios tocaram a face dela para logo depois percorrerem a curva da orelha e o pescoço. Subitamente as poucas roupas que ela ainda vestia tornaram-se uma barreira incômoda, era irresistível a necessidade que sentiam de sentirem pele contra pele.
Ele enlaçou-a pela cintura, puxando-a para junto dele, e inclinando-se devagar, novamente a beijou suavemente, deslizando a língua para o interior da boca morna e macia, então pouco a pouco o beijo intensificou-se e suas línguas começaram uma dança selvagem.
Ele cerrou os dentes, apertando-a contra o corpo másculo, desejando faze-la sentir o quanto a queria, então afastou-a um pouco e acariciou-lhe, com as pontas dos dedos, os lábios entreabertos, a pele do pescoço e por fim a cintura e os quadris arredondados.
Com os dedos ele lhe tocou-lhe novamente os seios, num misto de suavidade e carinho, ele tomou-a nos braços e levou-a para o seu quarto onde a colocou sobre a cama.
Ela gemeu, extasiada, arqueando o corpo num pedido mudo, mais ainda não era o momento ele queria levá-la a loucura. Acariciou-lhe as coxas bem torneadas buscando um caminho entre elas, ambos se desejavam e isso tornava aquele ato natural e belo.
Ele deslizou a mão pelo ventre macio dela, encaminhando-se para o delicado triângulo coberto de pelos negros. No instante em que as mãos experientes tocaram a carne macia e úmida ela ergueu os quadris numa reação instintiva e ambos se entregaram a um beijo apaixonado e sensual, com doçura ele separou suas bocas em busca de fôlego, e então com a ponta da língua traçou um caminho através do ventre até tocar-lhe o sexo úmido, fazendo-a gemer em completo delírio.
Com movimentos delicados mais seguros, ele afastou-lhe as coxas e ela não conteve um gemido de prazer quando os lábios dele desceram ainda mais e abraçaram sua feminilidade com delicadeza, ela gemia e contorcia-se de prazer mais ele continuava explorando-lhe as regiões mais íntimas num ritmo que se tornava alucinante, sua boca abriu-se num grito que parou na garganta, os olhos fechado e então ele a possuiu gentil e delicadamente, ela sentiu que estava se afogando num mar de sensações que beiravam o êxtase, o abraçou com mais força numa entrega absoluta, estava ansiosa por recebe-lo inteiramente, ondas avassaladoras de prazer, uma após a outra levaram –na as alturas .
Os movimentos daquele corpo musculoso, quente e vivo, explodindo de desejo, era mais excitante do que qualquer outra coisa que ela pudesse desejar aquela noite. Seus corpos fundiram-se num só, e a paixão fluiu solta, devastadora. Atingiram o orgasmo juntos e ela agarrou-se a ele murmurando palavra incoerentes, completamente dominada pela emoção de tê-lo em seus braços mais uma vez em plena noite do dia dos namorados.

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©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele