sábado, 2 de julho de 2011

Sem reservas...

Seus lábios já umidecidos pela saliva que guardava na boca, enquanto a língua vermelha contornava devagar e convidativamente para que fossem tocados. Seu olhar era quase que um fuzilamento. O vento soprava devagarzinho e isso só  fazia arrepiar sua pele clara. Ela exalava sensualidade, até mesmo quando estava parada, estática.
Sem um único gesto. Seu perfume inebriava quem por ela passasse. E se ela por acaso retribuísse  num olhar, ou  discreto sosrriso, poderia se envolver num jogo perigoso. Era quase uma serpente. Vestia naquela noite, na noite do encontro, algo que ele jamais esqueceria. Finalmente a campainha tocou, e ela segura e conhecedora de seus domínios foi até a porta. 
Ele, estava especialmente excitante. Lembrou que  nenhum deles antecipou o que daquela noite seria o prazer maior. Quando se encontraram pela primeira vez, a troca de olhares, algumas palavras para completar, e a mais pura sedução calada, aconteceu. Sabiam que quando estivessem a sós tudo seria diferente. Na noite em que se conheceram fazia frio, mas não muito. Nesta noite a temperatura sugeria algo mais caliente. Ele a desnudou com os olhos esfomeados. Ela, se deixou despir. Não havia mesmo muito o que dizer, a não ser deliciosas obscenidades um ao outro. Ela, sempre quis que  lhe tomasse, fizesse dela objeto do  prazer. 
Adorava saber e perceber que  seu corpo podia enlouquecer um homem. Tinha uma gula, uma tara em saborear sempre. Aproximou- se dele, e ainda que estivesse usando salto, precisou erguer-se e ficar em na ponta dos pés, para  falar ao ouvidos dele. Sua voz era como um feitiço, disse apenas uma palavra. Enquanto  pronunciava baixinho, acariciava sua nuca com uma das mãos e, com a outra roçou sua virilha. Desceu alguns centímetros do ziper de seu vestido, e foi caminhando. Cada passo que dava outros centímetros eram deixados para trás. 
Quando em frente a uma porta, fechada, se virou para ele, o vestido caiu, e ela, repetiu a mesma  palavra de antes. "VEM". O vestido  caido aos seus pés, aquele salto e o corpo que emanava desejo, pura provocação. Abriu a porta atrás de si e,  a outra também, a porta do box, entrou de salto e tudo  se virou para a parede, agachou  com aos mãos para  o alto , como se procurasse alguma coisa, qualquer coisa que pudesse detê-la. Ele, teso, foi em direção  àquela visão, sabendo que não  teria impedimento, apenas o mais absoluto prazer. Entrou no box, segurou-a pelos braços, a água corria pelo  corpo dos dois, abraçou-a pelas  costas, encoxou-a , se esfregou , enquanto apertava seus seios. Ela gemia e não resistia  a nada. Ele afastou suas pernas, colocou sua mão entre as coxas, acariciou.
 Ela se virou para ele, e descendo como uma aranha escorrega pela teia, ajoelhada, encontrou o membro dele, duro. Ela encheu a boca de água morna e junto a saliva, engoliu. Dentro a água morna, a língua quente movimentavam o membro e ela o sugava como se a qualquer instante pudesse deixar escapar de dentro. Mas  não, Suas mãos ainda acariciavam o corpo dele. Depois, ela passou a sugar-lhe, delicadamente as bolas, sem deixar de tocar o membro, com suas mãos delicadas porém firme, rítmica. Ele quis surra-la. Seu membro duro chicoteou a  face dela que procurava, detê-lo com a boca. Ele a puxou  para cima, pelos cabelos, encostou-a na parede lateral e a sugou, a língua dele a serpentiava e ela fazia movimentos como se quisesse ser penetrada a fundo, segurava  nos cabelos dele e gemia. Ele abriu suas pernas, seus lábios rosados e a provocou numa combinação de língua e dedos. Diabolicamente ela se curvou e mostrou à ele o que o aguardava. 
Por trás. Sim, ela o queria ali. Queria seu  sentir seu membro preenchendo, seus dedos a masturbando, e ela tocando os próprios seios. Ele a cavalgou. Ainda molhando ela abraçada pelas pernas, nos quadris dele, que a beijava na boca, saíram do box, deitaram na cama, ele a olhou, seios pequenos, rosados, arrepiados, boca carnuda , vermelha, olhos hipnotizadores. Ela o viu, forte, sedento, felino, permaneceram calados. 
Ela se sentou sobre ele, a água escorria dos cabelos, as mãos dele seguravam-lhe os seios, e o encaixe era perfeito, Ela subia e descia,girava sobre o membro, girava  os quadris, e quando ele pensou que ia enfim chegar ao gozo, ela se virou, e  num meia nove, ofereceu novamente suas entranhas. Ele então a  sugou, e ela o deixou ainda mais excitado. Enfim. Ela se virou, e deixou que ele a possuísse. Primeiro a  penetrou na gruta, depois, a virou e gozou  em suas  curvas e túneis, em que conduziu seu mastro.

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©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele