segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Um desconhecido, prazer sem igual



Dias antes ao entrar numa loja de conveniência ela esbarrara no homem mais lindo que já vira pela redondeza, e por ironia do destino num simples passeio de sábado depara-se com ele que insistia em não sair do seus pensamentos e sonhos, em frente a uma casa colocando uma cesta e mais algumas coisas dentro da mala do carro. De imediato ela pensara que ele não era da cidade e estivesse de partida e ao levantar o olhar, depara-se com ele sorrindo em sua direção ele já havia lhe visto, ela continuou andando em direção a ele e quando chegou perto ele lhe estendeu a mão para cumprimentá-la, ao tocar a mão dele ela sentiu nesse simples contato de peles, uma carga elétrica passar entre eles, e viu nos olhos dele que ele não era indiferente a isso.
Ele estava a preparar-se para um piquenique, e pergunta se ela não gostaria de lhe fazer companhia, sem conseguir pensar direito, pois todos os seus sentidos estavam na mão dele a segurar a sua, ela responde que sim, e entra com ele no carro parado em frente da casa.
No caminho para o destino, que ela desconhecia, o seu único pensamento era que como em um sonho deveria ser maravilhoso ser tomada por esse homem e ser amada por ele, no meio da natureza, só com os pássaros e o vento como testemunhas.
Dentro do carro era quase impossível, não admirar as suas mãos fortes a pressionar o volante, os braços musculosos, as coxas atraentes e o cabelo em desalinho que o deixava ainda mais charmoso.
Ele, por sua vez, tentava guiar o carro, sem pensar na bela mulher sentada ao seu lado, mais era impossível não imaginar, como seria maravilhoso beijar os seus lábios, acariciar a sua pele macia.
Quando ele parou o carro, ela de imediato pôde reconhecer o lugar que sonhara com ele, a mesma árvore, a grama verde, o riacho, como se aquilo fosse um presságio do que estava para acontecer.
Descendo do carro, ele retira todas as coisas da mala e estende embaixo da árvore uma toalha colocando sobre ela a cesta que ela vira ele colocar no carro, depois vai até onde ela estar e a leva para sentar na toalha.
Ela continuou sentada, sob a árvore, tentava admirar a paisagem, e não pensar naquele homem, mais como não ligar aquela paisagem ao sonho que tivera com ele, como não lembra como era maravilhoso ser amada por ele no sonho, era inútil tentar não pensar, pois tudo o que seu corpo e o seu coração mais queria era que ela se deixasse levar pelas emoções...
Perdida em seus pensamentos, ela não nota que ele se aproximou, e estava agora sentado ao seu lado. Quando os olhares de ambos se encontram, ele prende a respiração, o ar estava carregado de eletricidade e todos os seus músculos ardiam de desejo.
Mas ao inclinar-se para beijá-la, ela desvia a boca e rir nervosa, sem saber como agir e decide então mexer na cesta que ele deixara ao seu lado.
Retira tudo de dentro colocando sobre a toalha, e oferece algo para ele comer, mas tudo que ele realmente queria era afastar a comida de sua frente e deitá-la sobre a toalha, saboreando cada pedacinho daquele corpo magnífico, contudo um senso profundo de cavalheirismo o impede de fazer o que deseja.
Ela novamente lhe oferece algo e dessa vez ele recebe e segura a mão dela acariciando-lhe o pulso. O gesto fora tão carregado de erotismo que ela sente todo o corpo estremecer.
Tensa, ela puxa as mãos e as pernas para junto do corpo, como se aquilo pudesse proteger-lhe de algo, por vários minutos os dois comem em silêncio, quando na verdade a fome que os atormentava nunca poderia ser aplacada com alimentos.
Com um olhar fixo nela, ele só conseguia pensar nos encantos que se escondia sob a blusa dela. A imagem o excitava tanto que o deixara a ponto de explodir. Por fim seus músculos tensos se rebelaram, impedido-o de comer mais qualquer coisa que fosse, e largando a comida ele olha para os lado como que a procura de algo, nervosa com aquela situação ela tenta levantar-se.
Mas num movimento inesperado, ele a segura pelo pulso impedido-a de afastar se, com o coração disparado, ele a fita fixamente tentando entender o conflito estampado em seus olhos. Mas por fim ele toma uma decisão e em questão de segundos, fica em pé puxando-a para junto de si, numa ânsia tão grande que nem percebe os alimentos espalharem-se pelo chão.
Então, ele a beija, com uma paixão desenfreada, que beirava o mais completo desespero, ele a queria como jamais pensara desejar uma mulher e irai tê-la ali e naquele momento.
Ao tocá-la de leve nos seios ela arqueara as costas e gemera de prazer excitando-o loucamente. Através do tecido fino da blusa ele massageara os mamilos eretos, até ouvi-la murmurar palavras desconexas.
Encorajado pelas reações femininas, ele não perdera tempo em livrá-la da blusa e do sutiã, expondo os seios firmes. Ele queria chupar os bicos até fazê-la gozar, mas limitou-se a beijos ternos e delicados. Aquele era um momento especial e não deveria ser esgotados em poucos minutos.
Ela, porém já havia perdido o controle de si mesma e o puxara com força de encontro aos seios, obrigando-o a sugá-los. Ele fez o que ambos queriam e depois de alguns minutos enterrou o rosto no peito perfumado.
Ela pede que ele a possua logo, e ele lhe diz que é isso que ele pretende fazer, mais sem pressa.
Ele se espanta com as próprias palavras, pois em geral, não teria pensado duas vezes em satisfazer a vontade dela, no mesmo instante, entretanto algo lhe dizia que se tratava de uma ocasião única, de um momento raro em que não se quer apenas possuir o corpo de alguém, mais tocar a alma. Ele queria que o encontro de ambos tivesse um brilho e um encanto diferente. Queria provar cada centímetro daquele corpo, desde o pescoço até o joelho bem torneado, sem se deixar levar pela ânsia de atingir o orgasmo.
De súbito ela toma o controle da situação, surpreendendo-o incrivelmente, embora tivesse planejado fazer amor com calma, suas intenções foram por água abaixo ao sentir que ela acariciava por sobre a calça a sua masculinidade intumescida, levando-o quase ao êxtase.
Loucos de desejos, os dois se beijaram e se acariciaram com avidez. Arrancando as roupas dela sem qualquer inibição. Segurando-a com firmeza ele a deita sobre a toalha e se deita ao seu lado. Estava tão excitado que não sente as unhas pontiagudas se enterrarem em suas costas. Ele livrara-se rapidamente da calça e da cueca com gestos precisos, sem tirar os olhos e as mãos de cima daquela mulher bela e nua ao seu lado.
Ela era perfeita e ardente, capaz de fazê-lo sentir uma paixão tão visceral, que ele não se julgava capaz de resisti à onda de intenso erotismo por mais um segundo sequer. Aprisionado entre as pernas esguias ele a tocara na parte interna das coxas, bem devagar, exultando ao vê-la estremecer violentamente, encorajado pela reação dela, ele passa a massagear o centro escondido da feminilidade, levando-a à beira do orgasmo.
Excitado quase ao ponto de sentir dor, ele insistia na caricia intima, deliciando-se com a textura sedosa e a umidade provocada pelo desejo e maravilhado com a expressão de prazer que tinha o rosto dela. Sem que ele a esperasse vira-se, e quando os dedos ávidos dela se enroscam ao redor do membro ereto e pulsante dele, ele temera explodir, tinha que possuí-la.
Então se deitando sobre ela penetra-a devagar, os corpos de ambos estremeceram violentamente com o prazer da posse.
Com movimentos cadenciados e ritmados, os corpos se buscavam rumo a plenitude maior. Com olhos fixos um no outro, os corpos suados, finalmente se tornaram uma só carne. Por fim ele ficou deitado sobre o corpo dela, sem deixá-la beijando-a meigamente, o rosto suado de prazer, a boca vermelha e pousando o rosto em seu colo até acalmar as batidas loucas do coração.

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©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele