segunda-feira, 26 de abril de 2010

Aprendendo a dar prazer.

Ensinar, transmitir aos alunos meus conhecimentos, sempre fora algo que mexia com minha imaginação, saber que estando ali frente aqueles alunos, muito do futuro de cada um deles estava nas minhas mãos, isso me preocupava e me excitava profissionalmente, pois eu não podia errar, aqueles jovens e seus pais acreditavam e depositavam em mim toda confiança de que eu poderia através dos meus ensinamentos abrir-lhe novas portas para um futuro melhor.
Mais um ano letivo iniciava, e esse me fora lançado um novo desafio, ensinar a turma daqueles que tinham mais dificuldade de aprendizagem, que estavam fora da faixa etária escolar, tendo muitos deles já alcançado a maioridade, por isso a necessidade de que as aulas fossem no período da noite pois, a grande maioria dividia seu tempo entre estudos e trabalho, como nunca me amedrontei diante dos desafios que a vida me impôs, preparei minha aula pra dar o meu melhor, e colaborar o mínimo que fosse, para o crescimento educacional e intelectual daqueles jovens.
Primeira aula, a sala cheia, pude notar que não seria uma tarefa fácil, estavam todos muito atrasados em relação as demais turmas, e o fato de muitos trabalharem e chegarem a escola cansados dificultava ainda mais a aprendizagem, e um aluno em particular me chamou a atenção de uma forma diferente, pela presença, a beleza física, o corpo definido e másculo, fiz o possível pra desviar esse pensamento e continuei a aula, mas sempre me pegava a admirá-lo, sentado e quieto numa das ultimas carteiras da sala, era um dos que dividia seu tempo entre escola e trabalho.
Dias e dias se passaram, havendo progresso em relação alguns alunos, e uma estabilidade em relação a outros, isso me deixava empolgada, pois via que a própria turma estava empenhada em aprender e colaborar com o meu trabalho, mas eu não podia deixar nunca de olhar de uma forma diferente praquele aluno em particular, que falava pouco, mas as poucas vezes que pude ouvir sua voz, me arrepiou o tom grave e a firmeza ao falar.
Como professora não poderia deixar transparecer meu interesse por ele, mas como mulher, não podia evitar admirá-lo em silêncio, e de trazê-lo muitas vezes pros meus mais íntimos sonhos, ele mexia com minha libido e meus pensamentos, sozinha em casa me permitia pensar e me imaginar naqueles braços musculosos, acariciando o peitoral definido e escutando sussurros ao pé do ouvido, sentindo suas mãos grandes a percorrer toda extensão do meu corpo, e me fazer delirar de prazer.
Naquele dia precisei ficar até mais tarde na escola, e a rua se encontrava esquisita ao sair, caminhei atenta e temerosa tentando chegar ao local onde deixara o carro, a sensação de que alguém me observava me amedrontava ainda mais, até que de súbito sinto quando pegam na minha mão, me sinto quase desfalecer, mas a voz rouca me fez reconhecer o meu aluno, enquanto ele me dizia, que já estava tarde para andar sozinha por aquelas redondezas, e passou a andar ao meu lado. A presença dele ali, me levava a pensamentos que eu não deveria ter e meu corpo instantaneamente reage a isso, os braços arrepiados e bicos dos seios intumescidos me denunciam, e ele não disfarçou por nenhum minuto que notou isso.
Colocando-se cada vez mais próximo a mim, ele passa o braço nos meus ombros de forma protetora, quando um grupo de rapazes passa por nós e me solta uma piada, mas não retira mesmo depois deles terem se distanciado, e sua mão no meu ombro passa faceiramente a acariciar meu pescoço.
De longe avisto o meu carro e indico onde está, ao aproximar, tento me desvencilhar do abraço, e dirigir-me a porta, mas ele impede que eu abra, me encostando no carro de frente pra ele, enquanto coloca um braço de cada lado do meu corpo, vai colando aos poucos seu corpo ao meu, e aproximando sua boca da minha, nesse momento esqueço qualquer empecilho, e levo a minha ao seus pescoço puxando-o para o tão esperado beijo, sua boca cola a minha e sua língua força entrada por entre meus dentes e passa a explorar todos os recantos da minha boca de forma sensual, deslizo minhas mãos do seu pescoço para sua cintura na intenção de aproximá-lo ainda mais do eu corpo, como se isso fosse possível.
O movimento dos quadris denuncia o desejo dele já protuberante, levo as minhas mãos e acaricio o membro já rígido por sob a calça e o suspiro de prazer dele ao meu toque me leva a loucura, suas mãos nesse momento procuram os meus seios, enquanto sua boca beija meu pescoço, o movimento de pessoas a passar por nós, me traz de volta a realidade e o afasto um pouco de mim, e com um olhar decidimos sair daquele lugar, ele entra no carro, e vou guiando sem saber ao certo onde ir, sentado ao meu lado ele leva uma das mãos a minhas coxas e aos poucos vai se insinuando sob a saia até dar de encontro com minha calcinha, enquanto a outra levanta minha blusa a procura dos meus seios, tento me concentrar na direção, mas senti-lo acariciar-me no ponto ápice do meu desejo e me tira do prumo, estaciono o carro numa estrada deserta no momento que ele abre mais as minhas pernas e com os dentes me desnuda, e passa a sugar todo o mel do meu prazer, passo a gemer baixinho enquanto deito mais o banco facilitando assim caricias mais intensas, enquanto ele desliza pra cima e pra baixo com a língua sobre o meus clitóris, passa me penetrar com os dedos e me leva quase a loucura, não controlo e passo a gemer cada vez mais alto, pedindo que não pare, e atendendo ao meu pedido ele me faz ver estrelas num orgasmo intenso e mesmo antes que eu me recupere, ele cola sua boca a minha, num encontro eletrizante das nossas línguas.
Ele sai do carro, vai até a porta do motorista e me pega no colo, enquanto beija minha boca, me deita sob o capuz, me desnuda por completo, tendo só a lua como testemunha, tira rapidamente a própria roupa e me puxa de encontro ao seu corpo, deslizo com a língua pelo pescoço másculo, enquanto minhas unhas arranham suas costas, brinco com o bico do peito, alternando entre beijos e leves mordidas e sinto que ele prende a respiração, desço um pouco mais, deixando uma trilha de fogo onde minha língua passa, e enquanto beijo o abdômen definido, minhas mãos acariciam o membro já teso, levanto a cabeça e olho nos olhos dele, enquanto lentamente passo a língua pela glande, descendo pelo comprimento de todo membro, vejo quando ele fecha os olhos e joga a cabeça pra trás enquanto vou colocando todo em minha boca imitando o mais intimo dos movimentos num leve entra e sai, acompanhando com as mãos, continuo a caricia com as mãos enquanto distribuo beijos molhados e leves mordidas na sua parte mais sensível, e o escuto gemer baixinho, aumentando em mim a vontade de vê-lo derramar sobre mim todo o seu prazer, coloco mais uma vez o membro em minha boca e chupo, sugo, tiro e boto, até que seus quadris se movimentam, anunciando que o seu prazer está por vir, passo então a movimentar num ritmo mais forte as minhas mãos, e ele derrama sobre meus seios todo seu gozo, espalho sobre mim enquanto me puxas pra mais um beijo intenso, e puxa-me o cabelo, os beijos não cessam, suas mãos percorrem todo meu corpo e o sinto mais uma vez pronto.
Ele me vira de encontro ao carro, e inclina minha coluna para frente de forma que eu encoste meus seios na lataria fria do veiculo, e me ofereça inteira e sem limites para ele, que passa mais uma vez sua língua em minha gruta, como se fosse possível me deixar ainda mais molhada, e me penetra pouco a pouco, me deixando sentir que vai me preenchendo com seu membro rígido, sua mão puxa os meus braços para trás, enquanto a outra me masturba acompanhando o movimento dos quadris, meus gemidos ficam cada vez mais alto a medida que o clímax se aproxima, e ele alterna entre movimentos lentos e acelerados, tirando e colocando o seu membro em mim, numa deliciosa tortura, até que passa a movimentar cada vez mais rápido explodindo num gozo intenso no mesmo momento que grito num orgasmo arrebatador.
Ele se deixa cair sobre mim o corpo suado enquanto acaricia meus cabelos e beija minha boca, até que eu me recomponha, nos vestimos com calma, e voltamos ao carro, dessa vez ele a direção nos leva ao motel mais próximo para mais momentos de puro prazer.

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©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele