domingo, 2 de maio de 2010

No almoxarifado...

Todos os dias ao chegar ou sair da escola, não podia deixar de notar como é belo o rapaz responsável pela portaria, não deve ter mais que seus vinte e poucos anos, mas é notória a preocupação com seu corpo e aparência física, cabelos sempre bem cuidado, as mãos grandes com as unhas feitas, corpo moldado pelos muitas horas de academia, olhos verdes, o bíceps musculoso que deixava aparecer um pouco da tatuagem que se escondia por sob a blusa do uniforme e todo esse conjunto o deixavam fascinante mesmo com aquela roupa formal.
O fervor e bochichos das alunas não me deixavam mentir, e até mesmo entre as professoras existia comentários sobre ele, as poucas palavras trocadas com ele ao longo do dia não passava mais que um bom dia ou até amanhã, mas a voz rouca arrepiava e me levava a pensamento íntimos.
Muitas vezes pude notar que ao passar e cumprimentá-lo ele dispensava uma atenção maior aos meus seios, e isso me fazia ruborizar e fingir que não via, mas estando em meu quarto, horas depois, me permitia explorar o meu corpo, minhas mãos a deslizar sem caminho certo, a imaginar como seria ter as mãos dele sobre mim, excito meu sexo e levo os dedos a boca para sentir o meu gosto, como se saboreando do gosto da boca carnuda sobre a minha, a língua atrevida, e me entrego as delicias do prazer sonhando em ter o corpo musculoso a pressionar o meu e me sentir invadida e saciada por ele.
Chego à escola mais cedo que o costume, com a intenção de adiantar o plano de curso que me fora pedido, e ao chegar à portaria, encontro um senhor de cabelos brancos sentado no lugar do porteiro, ele me cumprimenta com um sorriso, pergunto pelo porteiro e ele me diz, que fora transferido pra outro setor da escola e ele era agora o novo porteiro, não pude deixar de não me decepcionar, nunca imaginei que pudesse passar de atração física o que sentia por ele, mas fazia um enorme bem ao ego, ter os olhares dele sobre o meu corpo, com aquela expressão de desejo latente, e era um prazer poder admirá-lo.
Segui a sala dos professores, essa que me trazia também ótimas lembranças, era uma pena não termos mais a natação como um dos esportes oferecidos pela escola, sentei-me a mesa com o pensamento em uma noite distante, mas me esforcei ao máximo para me concentrar no que precisava ser feito, e tirar do meu pensamento o fato de que não mais veria o porteiro todos os dias, a escola estava vazia e em silêncio, ainda faltava quase uma hora para os portões serem abertos aos alunos, estava concentrada no plano que tinha que fazer, quando ouvi barulho vindo da sala ao lado.
Resolvi verificar o que acontecia, pois, não tinha conhecimento de mais ninguém na escola, o barulho vinha do almoxarifado fui me aproximando e pude ver a porta entreaberta, diante daquele amontoado de materiais escolares e de limpeza meus olhos brilham como diante a visão do paraíso, lá está ele, a blusa do uniforme jogada sobre uma caixa devido o calor e apenas com uma camiseta branca colada ao corpo suado, calça jeans surrada e apertada moldando à bunda e as coxas musculosas, de costas podia ver que a tatuagem tomava toda extensão da mesma, eu parecia estar hipnotizada diante dele, que não notei o momento que ele se aproximou e abriu a porta, desperta do transe faço menção de voltar para a sala dos professores quando o sinto pegar no meu braço, o olhar dele parecia me devorar, transmitia um desejo contido que não pude resistir.
Puxou-me de encontro ao seu corpo enquanto fechava a porta atrás de mim, encostou meu corpo a parede, e beijou-me de forma voraz, sua língua penetrava minha boca, a dança de nossas línguas me deixava sem fôlego, enquanto com uma das mãos, ele levantava minha saia, a procura do ponto central do meu prazer, seus dedos me acariciavam e me penetravam, me deixando molhada e pronta, com umas das mãos ele segurava as minhas acima da minha cabeça, enquanto que sua boca agora se insinuava pela abertura da minha blusa, a procura dos meus seios... Podia sentir por sobre a calça o quanto era evidente o seu desejo, seu membro pulsava, e que delicia era senti-lo teso.
Consigo desvencilhar as minhas mãos arranco-lhe a camiseta e passo a acariciá-lo e o seu gemido rouco ante a minha carícia, me fez abrir botão e zíper da calça e por essa abertura ter o seu membro em minha mão, passei a acariciá-lo com movimentos pra cima e pra baixo numa rápida masturbação, e ele passa a sugar e chupar um seio de cada vez, me fazendo gemer alto, tamanho era o desejo de senti-lo me preencher.
Ele procura mais uma vez a minha boca, sua língua suga e chupa a minha, de forma que posso sentir o meu próprio gosto em sua boca, pois ele, sugou o meu néctar que escorria em sua mão depois da carícia e com uma das mãos afasta a minha calcinha pro lado, abaixa-se rápido e me penetra com a língua, não resito e passo a gemer ainda mais alto, ele levanta novamente e leva o seu membro até a entrada da minha gruta e com ele passa a me torturar com uma leve caricia, passa-o por toda extensão num movimento de vai e vem sem me penetrar me levando quase à loucura, insinuo meu quadril para cima, na ânsia de senti-lo inteiro dentro de mim.
Ele me vira de costa e me faz ficar de encontro à parede, enquanto ele levanta uma das minhas pernas e apóia em uma cadeira próxima, e só então passa a me penetrar devagar, onde posso sentir centímetro a centímetro do seu membro rígido a me preencher, não consigo conter e passo a gemer mais alto à medida que ele passa a se movimentar cada vez mais rápido dentro de mim, e com as duas mãos livre, leva uma a minha boca, enquanto a outra espalma a minha bunda me deixando ainda mais excitada.
Sinto que o prazer está cada vez mais perto e peço que ele não pare que continue mais forte, mais forte, enquanto meus gemidos não cessam e uma avalanche de sensações, toma conta de mim, um orgasmo arrasador me preenche no momento que o sinto jorrar dentro de mim todo seu gozo e soltar um urro de prazer.
Puxa-me mais uma vez de encontro a seu corpo e me beija a boca, ele retira da carteira um cartão e coloca entre os meus seios, enquanto fala que foi só um aperitivo, o melhor estar por vir, me recomponho rapidamente e saio daquela sala já sonhando em tê-lo mais uma vez em meus braços.

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©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele