quinta-feira, 22 de abril de 2010

Na escola...

Provas e mais provas espalhadas por toda a mesa da sala dos professores, há tempos já soara o sinal da ultima aula, a escola estava vazia, alunos e professores já haviam se retirado, anoitecia, mas o prazo pra entrega das notas se vencia e ainda havia muitas por corrigir.
Tinha certeza que se deixasse pra terminar em casa, algo desviaria minha atenção, e mais uma vez acabaria adiando essas correções, melhor ficar na escola até mais tarde e finalizar isso de uma vez.
Concentrada naquelas correções, não percebi quem mais entrara na sala, só quando colocou a mão no meu ombro, olho pra cima de sobressalto e me deparo com os mais belos olhos cor de mal já visto, e com a voz rouca e sensual me pergunta:
- Já não está tarde pra está sozinha por aqui?
Respondo nervosa, pela presença dele que muitas vezes já povoou os meus sonhos:
-Está um pouco sim, mas preciso entregar o resultado do bimestre e sei que em casa não conseguiria terminar, e você o que fazes por aqui?
- Ia passando e vi a lâmpada acesa pensei que alguém tivesse esquecido, mas o vigia me informou que você ainda estava aqui, vim saber se não gostaria de companhia.
Respondi um sim com a cabeça hipnotizada por aqueles lindos olhos cor de mel e só naquele momento me dei conta de que estava frente a frente com aquele que eu admirava em segredo, que muitas vezes assisti às aulas de natação dos alunos, só pra ver as pernas bem torneadas nos shorts curtíssimos e os músculos fortes de braços e costas evidenciados pelas camisetas regatas.
Tentei mais uma vez me concentrar nas provas, enquanto ele mexia no arquivo com dados dos alunos que iriam competir nos jogos escolares, mas na minha mente naquele momento o que menos importava eram aquelas provas, enquanto fingia que corrigia, ficava atenta a todo e qualquer movimento dele.
Uma sede repentina, me fez levantar com a intenção de caminhar até o bebedouro, mas pra isso foi necessário passar entre ele, e a mesa, uma tarefa impossível de ser realizada sem que esbarrasse meu corpo no dele, e aquele simples toque, pareceu mais uma descarga elétrica no meu corpo que se arrepiou de imediato, fato que ele não deixou desapercebido, e levando a mão a meu pescoço me questiona se eu estava com frio, aquele gesto fez com que minha pele arrepiasse ainda mais, deixando notar os bicos dos seios intumescidos sob a blusa fina.
Deslizando a mão do meu pescoço e passando para meus braços, ele foi colando seu corpo ao meu, e foi impossível não notar o quanto era másculo, tórax rígido, abdômen definido, cada vez mais próximo podia sentir sua respiração no meu rosto o que me fez levantar um pouco a cabeça no mesmo instante em que ele aproximava a boca da minha, o toque dos seus lábios nos meus, suas mãos na minha cintura, Os lábios dele forçaram os meus a se abrir. A boca morna, insistente e exigente... nossas línguas uniram-se numa dança selvagem, um prelúdio delicioso do que estava por vir.
As mãos dele estavam por todos os lugares, alisando-me o cabelo, tocando o meu rosto, movendo-se em minhas costas, pressionando-me contra ele e o toque maravilhoso do seu corpo junto ao meu, me faziam esquecer tudo ao meu redor o corpo forte comprimiu-se ainda mais contra o meu apertando-me de encontro à mesa.
Suas mãos passaram a percorrer o meu corpo por baixo da blusa, aumentando ainda mais a minha vontade de sentir minha pele contra a sua, e sem pensar puxei a sua camiseta, expondo o peitoral trabalhado, enquanto ele em único movimento tira minha blusa e junto com ela meu sutiã, deixando a mostra meus seios que no momento seguinte passaram a ser acariciados e sugados por ele de forma suave e incessante que me levava à loucura, me inundava de prazer e me fazia gemer baixinho, denunciando assim todo meu desejo.
Enquanto sua língua alternava entre um seio e outro com as mãos passei a acaricia-lhe por sobre a calça podendo sentir sua masculinidade já intumescida não resisti e passei a lutar contra o cinto e o zíper, queria sentir em minhas mãos aquele membro que já se encontrava rígido, o despi, e passei a traçar um caminho de fogo com minha língua, enquanto minhas mãos o acariciava com movimentos lentos, arrancando dele, gemidos roucos.
Ele impediu que eu continuasse e deslizando os lábios para o meu pescoço, passou a acariciá-lo com a ponta da língua em direção a orelha fazendo-me tremer de desejo, enquanto deslizava a mão pelo meu ventre macio encaminhando-se para o delicado triângulo coberto de pelos negros, parando pela barreira da minha calça, o que ele resolveu em questão de segundos.
Espalhando todas as provas que ainda encontravam-se por sobre a mesa ele me deitou e no instante em que as mãos experientes tocaram a carne macia e úmida ergui os quadris numa reação instintiva e então com a ponta da língua traçou um caminho através do ventre até tocar-me o sexo úmido, fazendo-me gemer em completo delírio.
Ergui meu corpo e inclinei-me devagar, beijando-o suavemente, deslizando a língua para o interior daquela boca morna e macia, então pouco a pouco o beijo intensificou-se e nossas línguas começaram uma dança selvagem. Enlacei-o pelo pescoço, colando-me a ele num abraço sensual. e roçando os seios no peito musculoso, com meu corpo junto ao dele, ansiava por senti-lo dentro de mim.
Passei a percorre pescoço e tórax alternando entre beijos, e mordidas sentido que ele arrepiava-se a cada toque, suas mãos não saiam um só instante do meu corpo, e eu sentada sobre a mesa enquanto ele se encontrava em pé, afastou um pouco minhas pernas, até que seu membro a ponto de explodir de tanto desejo passou a me penetrar e preencher, e num ritmo cadenciado passou a se movimentar enquanto suas mãos acariciava-me sua boca colada a minha, nossas línguas entrelaçadas, aumentando ainda mais o desejo pela hora do gozo.
Senti-lo finalmente inteiro dentro de mim me fez soltar um gemido de satisfação. O movimento dentro de mim num ritmo variado, até que a violência do êxtase arrancou-me loucos gemidos de prazer. Agarrei-me a ele murmurando palavras incoerentes, completamente dominada pela emoção.
Ele passou então a movimentar-se cada vez mais rápido, quase impossível de segurar a onda avassaladora de prazer que o dominava, tentou sustentar o êxtase, enquanto sentia-se incendiar, quando não foi mais possível suportar, o fogo explodiu em faíscas fazendo-o estremecer para liberar as tensões e jorrar sobre mim todo seu prazer.
No final ele percebeu que suas pernas tremiam apoiou-se à mesa para não cair e pousou a cabeça no meu ombro beijando a pele fina do pescoço, de súbito ele sentiu uma necessidade enorme de prolongar aquele momento, nos vestimos apressadamente e seguimos para o seu carro, esquecendo tudo que ficara pra trás.



Um comentário:

escritoemnanquim disse...

Penso seriamente em fazer aulas de natação ... dizem que faz um bem danado para os pulmões , e pelo que li aqui.. traz muito mais beneficios prazerosos... Muito bom !!! Muito..

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©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele